segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A felicidade é um exercício de constante improvisação

Todos os dias somos pessoas diferentes.

Todos os dias são dias diferentes.

Todos os diferentes são iguais todos os dias.

A felicidade precisa de existir potencialmente de forma diferente mesmo que termine sendo a mesmíssima coisa de ontem.

As coisas que existem hoje exigem uma apropriação e uma adaptação que só o dia de hoje tem.

Por isso, para tudo o que há, tenho eu uma resposta e essa resposta sou eu a respirar o fôlego que tenho. O fôlego que tenho não depende do cansaço que já tive mas das forças que estou a recuperar.

A felicidade é um exercício de improvisação e é tão melhor o exercício quanto mais ou menos caminhos houver. Digo mais ou menos porque, na verdade, não sei bem se são mais ou menos porque a felicidade é uma espécie de eira, uma espécie de limbo, uma espécie de purgatório em bom.

Ser feliz é só uma questão de não saber o caminho antes dar o passo e ter no primeiro passo o caminho certo.

Texto de "O Manual da Felicidade" de João Negreiros

1 comentário:

  1. Olá João!

    Eu adorei esta reflexão!

    De facto o que torna a Felicidade algo tão cobiçado é o facto dela ser efémera para muitos de nós. A maior parte das pessoas definiria como Felicidade ser rica, famosa, ter aquela pessoa especial ao seu lado, todos os dias do resto da sua vida... Mas...não somos nós felizes ao escutar o canto do pássaro ao raiar do dia? Ao cheiro da terra molhada, após uma chuvada, depois de um longo tempo de seca? Quando vemos um arco íris? Quando temos Saúde? Há tantas coisas que nos trazem felicidade...e só quando as perdemos, é que lhes damos o devido valor...

    Obrigado por partilhares este texto. Proporcionaste-me um momento de Felicidade.

    Um abraço,

    "Mikel"

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