terça-feira, 30 de março de 2010
Espectáculo de homenagem à poesia de João Negreiros, na Fábrica Braço de Prata
de 31 de Março a 3 de Abril | das 23h00 até às 2h00 | 2 espectáculos por dia
o jornalista da vossa beleza
Depois do grande sucesso de “Inspiração é Respirar”, o Teatro Universitário do Minho aborda de novo o imaginário lírico de João Negreiros. O espectáculo é uma fusão de poemas antigos e inéditos, alguns presentes no mais recente livro de poesia "a verdade dói e pode estar errada" publicado pela Camões & Companhia. O naturalismo, a emoção aliados à dimensão sonora da poesia dão a toda a performance uma sensação visceral e palpável, aproximando os poemas dos anseios, medos e problemáticas do próprio público. É um espectáculo alegre e soturno, épico e intimista, hilariante e dramático. As vozes de tessituras diferentes fornecem uma paleta sonora muito abrangente dando cor e alma à literatura que já de si a possui. Momentos únicos com os quais o público se identificará.
É a poesia para pessoas primeiro e para poetas depois.
É a poesia para pessoas primeiro e para leitores depois.
É a poesia para pessoas primeiro e para pessoas agora.
domingo, 21 de março de 2010
"é agora que os mato agora": curta-metragem de Sérgio Castro com João Negreiros
Poema feito à Imagem - "É agora que os mato agora" from Abraham Tark on Vimeo.
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quinta-feira, 18 de março de 2010
Espectáculos de apresentação dos livros
sexta-feira, 12 de março de 2010
Crítica do Prof. Doutor António Manuel Ferreira (Universidade de Aveiro) a poemas do livro "a verdade dói e pode estar errada"
O Prof. Doutor António Manuel Ferreira, na apresentação da obra vencedora do Prémio Nuno júdice, considerou que “para situarmos estes textos [presentes no livro "a verdade dói e pode estar errada"] na sua genealogia ético-estética temos de recuar no séc. XX e de revisitar alguns textos essenciais de Fernando Pessoa, nomeadamente, as desalentadas confissões de Álvaro de Campos” e continuou dizendo que os poemas de João Negreiros “integram-se em pleno direito num dos trilhos mais vitais da Poesia Portuguesa.” O Professor da Universidade de Aveiro chegou mesmo a ler alguns excertos do poema "o Outono visto pela janela", que adjectivou como magníficos.
“anda
aconchega-te no mofo do t1
finge que és de antigamente para te dar os beijinhos de quando era pequenino
cheiras à minha avó
à roupa no estendal
à canção do fim dos bonecos
ao banho que está a ficar frio
ao grito do granizo do dia mais longo em que a casa esteve para cair”
“Parece tudo muito simples, sem qualidades, digamos assim, para usarmos uma expressão que já faz parte do nosso aparato crítico contemporâneo, mas não é.” O Professor finalizou afirmando que “um homem que manifesta uma relação tão sincera com a Língua Portuguesa só pode ser um verdadeiro poeta. E dizer isto é, para mim, dizer tudo”.